Reflexão

Jovem deficiente consegue doutorado em física graças a um ANJO: sua mãe, que o acompanhou em todas as aulas!

Conheça a história da super mãe, Sara Diaz, e seu filho David: Mesmo com sérias dificuldades motoras, ele conquistou o título de doutor em Física graças a sua capacidade, dedicação, e as mãos de uma grande mulher.

David é uma pessoa sorridente, amável, curiosa e com senso de humor. Inteligente, tem raciocínio rápido e facilidade em matemática. Com essas qualidades não seria surpreendente ele ser doutor em física, exceto por um detalhe: David possuí limitações físicas. A sua comunicação é difícil (ele fala com dificuldade e as palavras, as vezes, saem engasgadas) e tem limitações nos braços e pernas, dificultando a locomoção (David só conseguiu caminhar sozinho aos 13 anos) e o impedindo de escrever.

Mas esse destino difícil foi transformado em uma bonita carreira acadêmica. Para isso, além da força de vontade e inteligência de David, foi imprescindível as mãos e o amor de sua mãe, Sara.

“Nunca me rebelei nem perguntei a Deus por que comigo. Eu me sinto abençoada com o meu filho”  diz Sara.

A mãe relembra o início da história de David, que desde pequenininho era diferentes: ele não chorava de fome ou frio; não podia se sentar, pois o corpo caía para um lado; quando ela pegava seus braços, ele se levantava em posição rígida. Depois de consultar vários médicos, um neurologista infantil foi direto, disse que o menino tinha uma lesão que afetava todas as suas extremidades e sugeriu que fosse imediatamente submetido a um processo de reabilitação. David tinha 1 ano de idade.

“Eu perguntei se o menino ia caminhar, e o médico me disse que a pergunta certa era se ele ia se deslocar de alguma forma, e ele acreditava que sim. Perguntei se ia falar. Ele me disse que a pergunta certa era se ia se comunicar, e ele acreditava que sim, porque era um menino cheio de vida”, conta Sara.

Mas isso não desanimou essa super mãe!

VIDA ESCOLAR E ACADÊMICA

Toda a vida escolar de David precisou de acompanhamento: Ele entrou para o colégio aos 7 anos, no segundo ano básico. Pelos esforços da mãe em casa, ele já sabia ler e seu nível de matemática (sua matéria favorita) era o de um aluno do sétimo ano. Como a escola não deixou a mãe o acompanhar, Sara contratou uma assistente para ajudar o menino dentro da escola. Ele falava com muita dificuldade, não caminhava sozinho e não escrevia. Precisava de alguém a seu lado para o ajudar a se locomover, tomar notas, que o levasse ao recreio e lhe desse a merenda.

Na universidade foi diferente,David  não precisou mais de assistentes que o acompanhassem às aulas. Esse papel foi assumido por sua mãe, autorizada pela faculdade, porque era quem mais conhecia seu filho, quem melhor sabia guiá-lo e que cuidaria de seu estado físico. Nesse último quesito, era insubstituível. Desde que seu filho era criança, Sara fez todos os exercícios aconselhados por terapeutas. Chegou a comprar um atlas da anatomia humana.

“Eu fui as mãos de David. Anotava tudo, que é o que fazem as mãos, embora não entendesse.”, disse Sara.

Durante os cinco anos da graduação universitária do filho, Sara foi com ele a todas as aulas. Eles se sentavam juntos, sempre na frente. Ela anotava o que os professores escreviam no quadro negro, enquanto David escutava o que era explicado. Mãe e filho assistiram juntos às aulas de cálculo, álgebra, geometria, mecânica clássica, equações diferenciais e teoria eletromagnética, entre outras. David terminou o curso com 6,1. Entre os “top 10” de sua geração.

Sara garante: sempre vai acompanhar David, é um compromisso! Estará sempre no posto de fiel escudeira, até que o filho possa ter uma vida independente.

UMA ATITUDE PRA LÁ DE POSITIVA

Além de todo o emprenho, persistência e amor de Sara a atitude de David também é emocionante e admirável! A mãe revela que ele acorda todo dia feliz, não reclama de nada, e sempre devolve um grande sorriso.

David conta a sua bonita visão da vida:

“Ser feliz é uma decisão, não algo que ocorre às vezes. Ser feliz é aprender a navegar pelas estrelas. A gente normalmente busca o dia, o sol, e se desespera com a escuridão. Mas a pessoa realmente feliz olha para as estrelas e segue caminhando. A felicidade não é uma emoção, é um estado de consciência. É libertar-se de tudo. É igual à chuva, à noite, ao inverno. Eu sou feliz porque decidi sê-lo. Aprendi a navegar na noite, entre as estrelas” diz.

Mãe e filho, exemplos de vida 

Fonte


Gostou? Deixe um comentário abaixo! Sua opinião é muito importante para nós e possibilita a edição de assuntos voltados cada vez mais para os seus interesses.

Tags:

Comentários

O seu email não será publicado. Campos com * são obrigatórios ;)

single.php
© 2012 - 2023 Refletir para Refletir.Todos os direitos reservados.