Reflexão

Os PERIGOS escondidos atrás da constante glamourização de um estilo de vida fútil

A atriz  americana Amanda Bynes antes e depois das drogas

Porque valorizamos tanto as pessoas que ostentam um estilo de vida fútil ou errático? 

Hoje, se você fizer uma festa de aniversário com 4 convidados que te amam, muitas pessoas vão achar que sua festa foi triste e que você é uma pessoa sozinha. Agora, se você juntar para essa mesma festa 50 pessoas com as quais você tem um relacionamento superficial e que nem gostam tanto assim de você o seu evento foi um grande sucesso e você é muito amado.

Se passar sua juventude sem abusar do álcool e substancia ilícitas você é chato e não tem história para contar. Agora, acrescenta aí muita loucura, alucinógenos e voilá: você soube viver sua vida intensamente.

Se o seu guarda roupa é recheado de roupas bonitas, porém, compradas em lojas de departamentos, você não tem lá muito estilo. Agora, se essas mesmas roupas forem de grife você sabe se vestir.

Não, eu não quero botar na fogueira os ricos, baladeiros,  populares e que gostam de comprar roupas grifadas. O que me chama a atenção é a supervalorização dessas coisas.

Não sei se você já notou mas muitas das pessoas que são ícones da sociedade vivem em um estilo de vida fútil. Se olharmos para Hollywood, o ápice mundial do glamour e da fama, os artistas estão constantemente envolvidos em festas loucas, glamurosas e usando suas melhores roupas grifadas.  E também com drogas, em um estilo de vida nada saudável.

A declaração do cineasta George Sluizer deixa isso ainda mais claro:

“Todo ator jovem em Hollywood usa drogas. Eu te dou US$ 100 se me apresentar um que não faça isso. Eu não conheço: usam álcool ou drogas pesadas. É parte da atmosfera de pertencer a um grupo de atores. Se você não utilizar drogas, está fora da família. Eu ficava espantado quando Kiefer [Sutherland, com quem trabalhou em “O Silêncio do Lago” ] me chamava para as festas com os amigos e era muita cocaína e maconha.”
Fonte: Folha

Lindsay Lohan, Britney Sperars, Amanda Bynes, Zac Efron…Todos jovens atores de Hollywood que usaram drogas. Não podemos generalizar mas faz muito sentido.

Quando esses artistas estão fazendo sucesso participam de eventos ostensivos, regados a álcool e lotados de pessoas “legais”. A vida deles parece emocionante. O uso de drogas muitas vezes não é declarado, mas é algo fácil de deduzir.

E se a gente não deduz o resultado se mostra com o passar do tempo: artistas com a carreira destruída, saúde deteriorada, solidão e transtornos mentais.Caso não consigam largar ou esconder os vícios, são deixadas de lado pela mídia. Mas só na hora do declínio! No auge da fama, exatamente onde eles propagam vícios e futilidade, seu estilo de vida é glamourizado. Servem de modelo para a sociedade mas o resultado desse modelo é, muitas vezes, ocultado.

Essa visão distorcida atinge em cheio o psicológico das pessoas, principalmente os mais jovens. Afinal, quem não quer ser “descolado” e “legal”? Então, muitos copiam os ícones em uma vida fútil e se tornam consumistas, viciados em álcool ou drogas e sem objetivos de vida construtivos.

E o resultado dessas escolhas com as pessoas comuns não é diferente do que acontece na vida dos artistas.

Então, será que é esse modelo de vida que devemos seguir? Valorizar as pessoas por suas posses, amizades ou comportamentos de risco?

Acredito que, ao invés de passar a vida tentando se igualar a um punhado de pessoas pretensiosas, é muito melhor ser amado e admirado por nossos amigos e familiares. Mesmo que isso esteja fora de moda.


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Comentários (2)

  1. Coisa mais triste, vi uma entrevista com o Edi Mufin que ele fala que o Robin William ofereceu droga pra ele

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