Sentimentos

TEXTOS LINDOS DE AMOR

4 lindos textos de amor, histórias emocionantes: impossível não chorar! Confira:

1. O QUE MANTÉM UM CASAL?

Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falavam contra o casamento. Os rapazes argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez, de se submeter à triste monotonia do casamento.

O mestre disse que lhes respeitava a opinião, mas lhe contou o seguinte:

Meus pais viveram 55 anos de casados. Uma manhã, minha mãe descia as escadas para preparar o desjejum para meu pai, quando sofreu um infarto e caiu. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e, quase se arrastando, levou-a até a caminhonete. Sem respeitar o trânsito, dirigiu a toda velocidade até o hospital. Quando chegou, infelizmente, ela já havia falecido.

Durante o enterro, meu pai não falou, ficava olhando para o nada. Quase não chorou.

Meus irmãos e eu nos reunimos com ele. No ambiente de dor e nostalgia, recordamos momentos engraçados. De repente, ele pediu: “Levem-me ao cemitério.”

“Mas pai, respondemos, são onze da noite! Não podemos ir ao cemitério agora!”

Aí, ele ergueu a voz e com o olhar vidrado disse: “Por favor, não discutam com um homem que acaba de perder aquela que foi sua esposa por 55 anos.”

Houve um momento de respeitoso silêncio. Não discutimos mais. Fomos ao cemitério, pedimos permissão ao zelador, com uma lanterna encontramos a lápide. Meu pai a acariciou, chorou e disse aos filhos, comovidos:

“Foram 55 bons anos, sabem? Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não se tem ideia do que é compartilhar a vida com uma mulher assim. – Fez uma pausa e enxugou as lágrimas. – Ela e eu estivemos juntos naquela crise… Mudei de emprego, recompramos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos terminarem suas carreiras, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiram, oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, nos abraçamos em cada Natal, e perdoamos nossos erros… Filhos, agora ela se foi e estou contente, sabem por quê? Porque ela se foi antes de mim, não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só, depois da minha partida. Serei eu quem vai passar por isso, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim…

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e agora ele nos consolava: “Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa, este foi um bom dia.”

Naquela noite, entendi o que é o verdadeiro amor. Bastante além do romantismo, sem muito a ver com erotismo, mas bem se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas uma com a outra.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar. Esse tipo de amor era algo que não conheciam.

Autor Desconhecido

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2. Nunca se perde por amar

Ele era um adolescente que acabara de ser dispensado pela namorada. Durante três anos, eles tinham compartilhado amigos e lugares favoritos. Agora ele estava só. Ela conhecera, durante as férias, um outro garoto pelo qual se apaixonara.

Paulo se sentia como a última das criaturas na face da terra. No treino de futebol, ele deixou escapar alguns passes e, pela primeira vez, sofreu várias faltas. Mal acabou o treino, lhe disseram que deveria comparecer ao escritório do treinador.

“E então, filho? Garota, família ou escola, qual dessas coisas está lhe incomodando?”

“Garota”, foi a resposta de Paulo. “Como o senhor adivinhou?”

“Paulo, sou treinador de futebol desde antes de você nascer e todas as vezes que vejo um craque jogar como um novato do time reserva, o motivo é um desses três.”

Paulo lhe falou que estava com muita raiva. Havia confiado na menina, dera a ela tudo o que tinha para dar e o que é que ganhou com isso?

“Boa pergunta”, disse o treinador. “O que foi que você ganhou com isso?”

Tomou de várias folhas de papel e pediu a Paulo que pensasse sobre o tempo que passou ao lado da moça. Que listasse todas as experiências boas e ruins que conseguisse lembrar. E saiu, dizendo que voltaria dentro de uma hora.

Paulo começou a lembrar. Recordou do dia que a convidou para sair pela primeira vez e ela aceitou. Se não fosse pelo incentivo dela, ele jamais teria tentado uma vaga no time de futebol. Pensou nas brigas que tiveram. Não lembrou todos os motivos pelos quais brigavam, mas lembrou-se de como se sentia feliz quando conseguiam conversar e resolver os problemas. Foi assim que ele aprendeu a se comunicar e a buscar acordos. Lembrou-se também de quando faziam as pazes. Era sempre a melhor parte. Lembrou-se de todas as vezes que ela o fez sentir-se forte, necessário e especial.

Encheu o papel com a história dos dois, das férias, das viagens feitas com a família, bailes da escola e tranqüilos piqueniques a dois. E, na medida em que as folhas iam ficando escritas, ele se deu conta do quanto ela o ajudara a crescer e a se conhecer melhor. Ele teria sido uma pessoa diferente sem ela.

Quando, uma hora mais tarde, o treinador retornou, Paulo se fora. Deixou um bilhete sobre a mesa que dizia apenas: “Treinador, obrigado pela lição. Acho que é verdade quando dizem que é melhor amar e perder do que jamais ter amado. A gente se vê no treino.”

O amor tem sempre um final feliz. Mesmo quando você discorda.

Autor Desconhecido

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3. Como fazer durar um amor…

Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse:
“Como se faz para manter um amor?”
A mãe olhou para a filha e respondeu:
“Pega num pouco de areia e fecha a mão com força…”
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava.
“Mamãe, mas assim a areia cai!!!”
“Eu sei, agora abre completamente a mão…”
A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão.
“Assim também não consigo mantê-la na minha mão!”
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
“Agora pega outra vez num pouco de areia e mantem-na na mão semi aberta como se fosse uma colher… bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade”
A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento.
“É assim que se faz durar um amor…”

Autor Desconhecido

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4. O verdadeiro amor

Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida. Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa. Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá.

Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzheimer bastante avançado. Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde.

– Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.

Estranhando, lhe perguntei:
– Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?

Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse :
– É . Ela não sabe quem eu sou, mas eu contudo sei muito bem quem é ela.

Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei:
Essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida.
O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico.
O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e… do que já não é…”

Autor Desconhecido


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