Sentimentos

TEXTOS ROMÂNTICOS

Confira esta linda seleção com os textos mais românticos da internet! 

1. REENCONTRO DE PÁSCOA

Aquela era só mais uma Páscoa sozinha. Faltava só uma semana e ela pensava que não ter um amor era sempre ruim, mas nessas datas pesava ainda mais. Todos os amigos diziam que ela precisava sair, passear, ter mais amigos, conhecer gente nova e assim não se sentiria tão só. Ela até que tentava, mas sabia dentro de si que o pior não era não ter um novo amor, mas sim ainda não ter se esquecido dele.

Ele havia sido o grande amor da sua vida, mas não tinha dado certo poque eram imaturos e jovens. Ela era possessiva e ciumenta. Ele era daqueles que queria aproveitar a juventude. A combinação era explosiva. Já fazia mais de dez anos que não se viam. Ela tinha namorado outros, mas nunca se esquecia dele e talvez por isso nada de mais sério fosse pra frente.

Naquele dia havia ido comprar os ovos de Páscoa das sobrinhas. Era bom pensar nas crianças porque elas garantiam seus momentos de felicidade. A vida valia a pena quando estava com as pequenas. Andando pelo supermercado lotado sentiu o perfume dele e pensou que estava louca, imaginando coisas.

Mas não estava. Lá estava ele, também escolhendo chocolates, lindo, moreno e perfumado, como sempre. Suas pernas tremeram e o primeiro pensamento foi sair dali correndo, mas era tarde demais. Ele a viu, abriu aquele sorriso que ela nunca havia esquecido e caminhou em direção a ela. Se cumprimentaram com um longo abraço e palavras de “poxa, quanto tempo!’. Era como se todas as pessoas tivessem sumido do supermercado e só tivessem sobrado os dois ali parados.

Ele havia morado na Europa para estudar e estava de volta ao Brasil. Contou várias coisas, mas ela não ouvia nada preocupada com a possibilidade dele ouvir o quanto o coração dela batia alto. Trocaram celulares, msn, essas modernidades que não havia no tempo que namoravam. Antes de se despedir, ele perguntou se os ovos eram para os filhos e ela respondeu que não havia se casado. Ele disse que também não.

Aquela semana se arrastou. Ela não dormiu nenhuma noite, mas também não quis ser a primeira a ligar. O feriado chegou e logo cedo chegou a mensagem no celular “vamos fazer valer o nome sexta-feira da paixão?”. Ela pensou que era uma heresia confundir o significado da paixão naquele dia, mas claro que topou.

Ele foi buscá-la. Estava de bermuda jeans, camiseta branca, sorriso aberto e o perfume inesquecível. Lindo, como sempre. Ela perguntou pra onde iriam, mas ele não respondeu. Era surpresa. Ele havia reservado a suíte de um hotel em São Paulo mesmo. Afinal todos tinham viajado no feriado e cidade estava tranquila.

Passaram uma linda tarde juntos. O desejo era o mesmo. Nada havia mudado depois de tanto tempo. Como isso era possível? Ela ainda se sentia uma garota de 15 anos nos braços do primeiro amor. Com ele, ela se sentia mulher de verdade. Nenhum beijo havia substituído o dele. Era perfeito.

Ele perguntou se ela podia ficar até domingo com ele. Ela disse que sim, mas precisava estar no almoço de Páscoa com os pais e as sobrinhas. Não saíram do quarto até o domingo. Conversaram muito. Contaram a vida. E se amaram com toda a saudade reprimida por dez anos.

Na hora de se despedir, ela lamentou que não tivessem construído uma vida juntos. Ele não. Acreditava que nada era por acaso e que tudo tinha o momento certo. E aquele era o momento certo.Desde aquela Páscoa nunca mais ela passou nenhuma data especial sozinha. Não se separaram nunca mais e provaram que o tempo pode tudo curar e nos surpreender sempre.

Autor Desconhecido

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2. VERDADEIRO AMOR

Moses Mendelssohn, avô do famoso compositor alemão, estava longe de ser um homem bonito. Além da pequena estatura, possuía uma grotesca corcunda.

Certo dia, visitou um comerciante em Hamburgo, que tinha uma adorável filha chamada Frumtje. Moses se apaixonou perdidamente por ela. Mas Frumtje sentiu repulsa por sua aparência disforme.

Quando chegou a hora de sua partida, Moses reuniu coragem e subiu os degraus até o quarto dela, a fim de ter uma última oportunidade de lhe falar. Ela era de uma beleza celestial, mas sua recusa em olhar para ele lhe causou profunda tristeza. Depois de tentar várias vezes conversar com ela, Moses perguntou timidamente:

– Você acredita que os casamentos são feitos no céu?

– Sim – respondeu ela, ainda olhando para o chão. – E você?

– Sim, acredito – replicou ele. – Sabe, no céu, quando nasce um menino, Deus anuncia a menina que ele irá desposar. Quando nasci, minha futura noiva me foi apontada. Então, Deus acrescentou: “Mas sua esposa será corcunda”. Aí, eu gritei: “Oh, Deus; uma mulher corcunda seria uma tragédia! Por favor, Senhor, dê-me a corcunda e deixe-a ser bela.”

Então, Frumtje olhou bem dentro dos seus olhos e se comoveu com alguma profunda lembrança. Ela estendeu sua mão a Mendelssohn e, mais tarde, se tornou sua devotada esposa.

Autor Desconhecido

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3. Cedo ou tarde, o amor chega pra ficar

Ela era uma garota sonhadora, moderna, responsável e fazia parte do grupo de mulheres que sonha em encontrar um par, mesmo sabendo que nenhum seria 100% perfeito (aqui um parênteses para perguntar: será que existe alguma  mulher que realmente não quer isso?).  Já tinha tido um namoro longo, daqueles que quase vira casamento, com direito a compras em comum, mas acabou.

Depois disso, ela mesma admitia que havia sido melhor assim porque nenhuma mulher deve mesmo se casar com o seu primeiro amor. Isso quase nunca dá certo, com raríssimas exceções.

Estar de bem com a vida era seu lema. Gostava de viajar, de fazer trilhas, de baladinhas para dançar e de estar sempre com os amigos. Também gostava de estar em família e era fã número um de seu pai. A vida de solteira era muito boa, mas ela continuava querendo encontrar alguém especial. Conheceu um cara bacana. Tinham algumas afinidades e engataram um namoro.

Durou pouco. Ele não teve muita sensibilidade para segurar a onda quando ela perdeu o pai e o relacionamento acabou. Perder o pai ou a mãe nunca é fácil pra ninguém, em nenhuma fase da vida, ainda mais para filhos únicos que não têm muito com quem dividir a tristeza nessa hora.

Foi difícil, mas ela superou mais uma vez. Cuidou de tudo que era necessário e quando a vida estava voltando ao ritmo normal conheceu um novo namorado. Ele era gente boa. Tinham a mesma profissão e ainda mais afinidades. Será que agora era “o cara”? Ainda não era. Foi um relacionamento de média duração, com muitas coisas boas, mas esfriou e virou amizade.

Os últimos dois anos foram tumultuados e ela estava em um daqueles momentos em que é preciso dar uma grande virada na vida.  Já estava ficando cansada de encontros e desencontros. Era final de ano e ela conseguiu uma semana de folga que incluía o réveillon. Perfeito. Precisava viajar, arejar a  mente e começar o novo ano com o pé direito.

Escolheu uma viagem para a Patagônia (na parte sul da Argentina e do Chile), bem rústica, com direito a caminhadas e a dormir em barracas de um acampamento. Os amigos não acreditaram. Parecia mesmo uma ideia maluca. Como assim viajar sozinha no ano novo, quando a maioria das pessoas quer estar rodeada de gente? Como assim ir para um lugar frio, sozinha? Mas ela não gostava mesmo de fazer o que todo mundo fazia, nem de seguir padrões. E lá foi ela para sua aventura.

Foi uma viagem maravilhosa. O lugar era fantástico. A maioria das pessoas do grupo também estava sozinha e um rapaz em especial era bem interessante. Conversaram muito e começaram ali o que prometia ser uma grande  amizade. Para sua surpresa, ele era da mesma cidade que ela e assim seria mais fácil manter contato.

O que era pra ser uma grande amizade virou um amor de novela. A vontade de ficar junto ficou cada vez maior e o relacionamento se tornou sério. Agora sim. Esse era “o cara”. Foi quando veio uma transferência de cidade no trabalho. Algo que ela mesma havia pedido meses antes de conhecê-lo. E agora? Queria muito ir, mas não queria deixá-lo.

Mais uma vez ele a surprendeu. Disse que ia junto, claro! Arranjaria um novo trabalho lá e que estava tudo certo. Dessa conversa para marcarem o casamento foi um passo. Foi uma festa linda, com direito a véu, grinalda, valsa, família e amigos reunidos. O tempo passou e eles estão juntos, felizes, com um casal de filhos fofos. E como diz aquela música do Legião Urbana, “a nossa amizade dá saudades no verão…”.

Autor Desconhecido


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