Reflexão

Parábola do Rei Alfredo – A tarefa grande ou pequena deve ser feita com a mesma atenção

Essa parábola nos mostra que devemos dar o mesmo peso para as tarefas que recebemos. Um interessante texto motivacional. Desempenhe sempre com determinação. Leia para refletir:

Na Inglaterra, há muitos anos, reinava um monarca chamado Alfredo, homem sábio e justo, foi um dos melhores reis que o país já teve.

Até hoje, séculos depois, ainda é conhecido como Alfredo, o Grande.

A época do seu reinado era de dias difíceis para a Inglaterra.

O país foi invadido pelos ferozes dinamarqueses, que haviam cruzado o mar.

Havia tantos invasores, tão fortes e audazes, que durante muito tempo ganharam quase todas as batalhas.

Se continuassem assim, logo seriam os senhores do país inteiro.

Afinal, após tanta luta, o exército inglês estava combalido e disperso.

Cada homem teve que se salvar como pôde, inclusive o próprio Rei Alfredo, que disfarçou-se de pastor e escapou pelas florestas e pântanos.

Depois de vagar por muitos dias, chegou à cabana de um lenhador.

Cansado e faminto, bateu à porta e pediu à mulher do lenhador que lhe desse comida e acolhida.

A mulher apiedou-se do pobre homem esfarrapado.

Não tinha idéia de quem se tratava.

— Entre, – disse ela —vou dar-te um jantar se cuidares desses bolinhos no forno para mim.

Preciso sair para ordenhar a vaca. Cuida bem deles, e não os deixa queimar enquanto me ausento.

Alfredo agradeceu gentilmente e sentou-se perto do fogo.

Tentou prestar atenção nos bolinhos, mas os problemas logo tomaram conta de sua mente.

O que faria para organizar o exército outra vez?

E se conseguisse, como iria preparar seus homens para enfrentar os dinamarqueses?

Como conseguiria expulsar da Inglaterra invasores tão audazes?

Quanto mais pensava, menos esperança tinha no futuro; e começou a acreditar que não havia propósito em continuar a luta. Alfredo só enxergava os próprios problemas.

Esqueceu que estava na cabana do lenhador, esqueceu a fome e esqueceu totalmente os bolinhos.

Em pouco tempo, a mulher retornou. Encontrou a cabana cheia de fumaça e os bolinhos torrados.

E lá estava Alfredo sentado junto ao forno, olhando para o fogo.

Sequer notara que os bolinhos estavam queimando.

— Ora, mas que homem preguiçoso e desleixado tu és! – gritou ela

— Olha só o que fizestes!

Queres comer mas não queres fazer nada para merecê-lo!

Agora ficaremos todos sem jantar!

– Alfredo simplesmente deixou prender a cabeça, envergonhado.

Nesse momento exato, o lenhador chegou em casa.

Mal passou pela porta, reconheceu o estranho sentado junto ao forno.

— Cala a boca! – disse para a mulher

— Sabes com quem estás ralhando?

Com nosso nobre monarca, o Rei Alfredo em pessoa.

A mulher apavorou-se.

Correu para junto do rei e jogou-se de joelhos.

Implorou que lhe perdoasse as palavras tão ásperas.

Mas o sábio Rei Alfredo mandou que se levantasse.

— Tinhas razão ao ralhar comigo – disse ele

— Eu disse que cuidaria dos bolinhos, mas deixei-os queimar.

Mereci tudo que dissestes.

Qualquer um que aceite uma tarefa, seja ela grande ou pequena, deve desempenhá-la com atenção.

Fracassei desta vez, mas isto não tornará a acontecer.

Minhas atribuições de rei me aguardam.

A história não no diz se o Rei Alfredo comeu alguma coisa naquela noite.

Mas poucos dias se passaram até que conseguisse organizar de novo seus homens, e em breve expulsou os dinamarqueses da Inglaterra.

Não importa o tamanho da tarefa, seja salvar a Inglaterra de uma invasão ou cuidar de uns simples bolinhos. Sua determinação e foco tem que ser o mesmo. Afinal as coisas são ambas importantes.

Autor Desconhecido

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