Reflexão

HISTORIAS REFLEXIVAS

4 lindíssimas histórias reflexivas que fazem pensar e dão forças pra continuar, espia:

1. Como se tornar automotivador

As classes de motivação estão apinhadas e os livros de motivação são bestsellers. O motivador que pode motivar todo mundo menos a si próprio pode ganhar o mundo, mas nunca sentirá prazer nisso. A experiência ou a história de outra pessoa jamais poderá motivá-lo tanto quanto a sua mesmo.

Um colegial do time de futebol era o número um dos irresponsáveis. Gostava de jogar e não de treinar. Certo dia o treinador se aproximou e disse que tinha um telegrama para ele.

– Leia para mim, treinador. Era tão preguiçoso que nem sequer quis ler.

O treinador leu em voz alta: “Querido filho, seu pai morreu. Venha imediatamente.”

– Tire o resto da semana de licença. Não se importaria de o rapaz tirasse o ano todo de licença.

Chegou o dia de um jogo importante e o garoto apareceu para jogar. Perguntava a todo instante.

– Treinador, posso jogar? Por favor, tenho que jogar. Ele era o pior jogador, nunca esteve motivado ou interessado.

A primeira parte terminou e já estavam perdendo. O treinador animou os jogadores. O time entrou em campo tropeçando nos próprios pés novamente. O garoto aproximou-se novamente.

– Treinador, deixe-me jogar por favor. O treinador olhou o placar e pensou: você agora não pode prejudicar mais.

Quando o garoto pisou no campo, o time começou a explodir. Ele corria, armava passes, bloqueava, tal qual uma estrela. O time contagiou-se com aquela eletricidade. As arquibancadas foram sacudidas com a vitória do time.

Finalmente o treinador se aproxima e diz:

– Nunca vi uma coisa dessas. O que houve com você no campo?

– Sabe que meu pai morreu? Bem, meu pai era cego. Hoje foi a primeira vez que ele me viu jogar!

Que bom se a vida fosse um jogo e quando chegássemos a uma situação impossível alguém nos entendesse. A pessoa que sabe como ficar motivada não precisa de nenhuma torcida. Tem a motivação em si mesma.

Autor Desconhecido

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2. Amigo

Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio.

Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas uma menina de 8 anos, considerada em pior estado. Foi necessário chamar a ajuda por um rádio, e ao fim de algum tempo um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local. Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido ao traumatismo e a perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão, mas como?

Após vários testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali possuía o tipo de sangue necessário. Reuniram as crianças e entre gesticulações, arranhadas no idioma tentaram explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar sangue.

Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar timidamente. Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado às pressas ao lado da menina agonizante e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quieto e com o olhar no teto.

Passado um momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico perguntou-lhe se estava doendo e ele negou. Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas. O médico ficou preocupado e voltou a lhe perguntar, e novamente ele negou. Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso e ininterrupto. Era evidente que alguma coisa estava errada.

Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra ala. O médico pediu então que ela procurasse saber o que estava acontecendo com o Heng. Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando… Minutos depois ele estava novamente tranqüilo.

A enfermeira então explicou aos americanos:

– Ele pensou que ia morrer, não tinha entendido direito o que vocês disseram e estava achando que ia ter que dar TODO o seu sangue para a menina não morrer.

O médico se aproximou dele, e com a ajuda da enfermeira, perguntou-lhe:

– Mas, se era assim, por que então você se ofereceu a doar seu sangue para ela?

E o menino respondeu simplesmente:

– Ela era minha AMIGA!!!!

Autor Desconhecido

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3. Como se Escreve…

Quando Joey tinha somente cinco anos, a professora do jardim de infância pediu aos alunos que fizessem um desenho de alguma coisa que eles amavam. Joey desenhou a sua família. Depois, traçou um grande círculo com lápis vermelho ao redor das figuras. Desejando escrever uma palavra acima do círculo, ele saiu de sua mesinha e foi até à mesa da professora e disse:

– Professora, como a gente escreve…? Ela não o deixou concluir a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a interromper a aula.

Joey dobrou o papel e o guardou no bolso. Quando retornou para sua casa, naquele dia, ele se lembrou do desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até sua mochila, pegou um lápis e olhou para o grande círculo vermelho.

Sua mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia, para a mesa. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela e disse.

– Mamãe, como a gente escreve…?

– Menino, não dá para ver que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta, foi a resposta dela. Ele dobrou o desenho e o guardou no bolso.

Naquela noite, ele tirou outra vez o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até à cozinha e pegou o lápis. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do seu pai e disse .

– Papai, como a gente escreve…?

– Joey, estou lendo o jornal e não quero ser interrompido. Vá brincar lá fora. E não bata a porta. O garoto dobrou o desenho e o guardou no bolso. No dia seguinte, quando sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso da calça do filho enrolados num papel, uma pedrinha, um pedaço de barbante e duas bolinhas de gude. Todos os tesouros que ele catara enquanto brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo.

Os anos passaram…

Quando Joey tinha 28 anos, sua filha de cinco anos, Annie fez um desenho. Era o desenho de sua família. O pai riu quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e ela disse.

– Este aqui é você, papai! A garota também riu. O pai olhou para o grande círculo vermelho feito por sua filha, ao redor das figuras e lentamente começou a passar o dedo sobre o círculo.

Annie desceu rapidamente do colo do pai e avisou: eu volto logo! E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou.

– Papai, como a gente escreve amor? Ele abraçou a filha, tomou a sua mãozinha e a foi conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia: amor, querida, amor se escreve com as letras T…E…M…P…O (TEMPO).

Conjugue o verbo amar todo o tempo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não esquecendo que para os filhos, em especial, o que importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.

Não espere seu filho ter que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição.

Por fim, lembre: se você não tiver tempo para amar, crie.

Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo…bom, o tempo é uma questão de escolha.

Autor Desconhecido

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4. Círculo dos 99

Era uma vez um Rei muito triste; que tinha um pajem, que como todo pajem de um Rei triste, era muito feliz. Todas as manhãs, o pajem chegava com o desjejum do seu Amo, sempre rindo e cantarolando alegres canções. O sorriso sempre desenhado em seu rosto, e a atitude para com a vida sempre serena e alegre. Um dia o Rei mandou chamá-lo:

-Pajem – disse o Rei – qual é o seu segredo?

-Qual segredo, Alteza?

-Qual o segredo da tua alegria?

-Não existe nenhum segredo, Majestade.

-Não minta, pajem…bem sabes que já mandei cortar muitas cabeças por ofensas menores do que a sua mentira!

-Mas não estou mentindo! Não guardo nenhum segredo.

-E por que estás sempre alegre e feliz?

-Majestade, eu não tenho razões para estar triste: muito me honra servir à Vossa Alteza, tenho minha esposa e meus filhos, e vivemos na casa que a Corte nos concedeu; somos vestidos e alimentados, e sempre recebo algumas moedas de prata para satisfazer alguns gostos… como não estar feliz?

-Se você não me disser agora mesmo qual é o seu segredo, mandarei decapitá-lo – disse o Rei. Ninguém pode ser feliz por essas razões que você me deu!

-Mas Majestade, não há nenhum segredo… Nada me satisfaria mais do que sanar a Vossa curiosidade, mas realmente não há nada que eu esteja escondendo.

-Vá embora daqui antes que eu chame os guardas.

O pajem sorriu, fez a habitual reverência e deixou o Rei em seus pensamentos. O Rei estava como louco. Não podia entender como o pajem poderia ser feliz vivendo em uma casa que não lhe pertencia, usando roupas de terceira mão e se alimentando dos restos dos cortesãos. Quando se acalmou mandou chamar o mais sábio de seus conselheiros, e lhe contou a conversa que tivera com o pajem pela manhã.

-Sábio, por que ele é feliz?

-Ah, Majestade! O que acontece é que ele está fora do Círculo…

-Fora do Círculo?

-Sim.

-E é isso o que faz dele uma pessoa feliz?

-Não, Majestade. Isso é o que não o faz infeliz…

-Vejamos se entendo: estar no Círculo sempre nos faz infelizes?

-Exato.

-E como ele saiu desse tal Círculo?

-Ele nunca entrou.

-Nunca entrou? Mas que Círculo é esse?

-É o Círculo dos 99…

-Realmente não entendo nada do que você me diz.

-A única maneira para que Vossa Alteza entenda seria mostrando pelos fatos.

-Como?

-Fazendo com que ele entre no Círculo.

-Isso! Então o obrigarei a entrar!

-Não, Alteza, ninguém pode ser obrigado a entrar…

-Então teremos que enganá-lo?

-Não será necessário… se lhe dermos a oportunidade, ele entrará por si mesmo.

-Por si mesmo? Mas ele não notará que isso acarretará sua infelicidade?

-Sim, mas mesmo assim entrará… Não poderá evitar!

-Me diz que ele saberá que isso será o passo para a infelicidade e que mesmo assim entrará?

-Sim. O senhor está disposto a perder um excelente pajem para compreender a estrutura do Círculo? -Sim.

-Então nesta noite passarei a buscar-lhe. Deves ter preparada uma bolsa de couro com 99 moedas de ouro. Mas devem ser exatas 99, nem uma a mais, nem uma a menos.

-O que mais? Devo levar escolta para proteger-nos?

-Nada mais do que a bolsa de couro, Majestade…

-Então vá. Nos vemos à noite.

Assim foi… Nessa noite o sábio buscou o Rei e juntos foram até os pátios do Palácio. Se esconderam próximo à casa do pajem, e lá aguardaram o primeiro sinal. Quando dentro da casa se acendeu a primeira vela, o sábio pegou a bolsa de couro e junto a ela atou um papel que dizia as seguintes palavras: “Este tesouro é teu. É o prêmio por ser um bom homem. Aproveite e não conte a ninguém como encontrou esta bolsa”. Logo deixou a bolsa com o bilhete na porta da pajem. Golpeou uma vez e correu para esconder-se. Quando o pajem abriu a porta, o sábio e o Rei espiavam por entre as árvores para verem o que aconteceria. O pajem viu o embrulho à sua porta, olhou para os lados, leu o papel, agitou a bolsa e, ao escutar o som metálico, estremeceu dos pés à cabeça, apertou a bolsa contra o peito e rapidamente entrou em sua casa. O Rei e o sábio se aproximaram então da janela para presenciar a cena. O pajem havia despejado todo o conteúdo da bolsa sobre a mesa, deixando somente a vela para iluminar. Havia se sentado e seus olhos não podiam crer no que estavam vendo…Era uma montanha de moedas de ouro! Ele, que nunca havia tocado em uma dessas, de repente tinha um mote delas…Ele as tocava e amontoava, acariciava e fazia brilhar à luz da vela. Juntava e esparramava, fazendo pilhas… E assim, brincando, começou a fazer pilhas de 10 moedas. Uma, duas, três, 4, 5…. e enquanto isso somava 10, 20, 30, 40, 50… até que formou a última pilha… 99 moedas? Seu olhar percorreu a mesa primeiro, buscando uma moeda a mais, logo o chão e finalmente a bolsa. “Não pode ser” – pensou. Pôs a última pilha ao lado das outras 9 e notou que realmente esta era mais baixa.

-Me roubaram! Me roubaram – gritou. Uma vez mais procurou por todos os cantos, mas não encontrou o que achava estar faltando…Sobre a mesa, como que zombando dele, uma montanha resplandecia e lhe fazia lembrar que haviam SOMENTE 99 moedas.”99 moedas… é muito dinheiro” – pensou.

-“Mas falta uma… Noventa e nove não é um número completo. 100 é, mas 99 não…”

O Rei e o sábio espiavam pela janela e viam que a cara do pajem já não era mais a mesma: ele estava com as sobrancelhas franzidas, a testa enrugada, os olhos pequenos e o olhar perdido… sua boca era uma enorme fenda, por onde apareciam os dentes que rangiam. O pajem guardou as moedas na bolsa, jogou o papel na lareira e olhando para todos os lados e constatar que ninguém havia presenciado a cena, escondeu a bolsa por entre a lenha. Pegou papel e pena e sentou-se a calcular. Quanto tempo teria que economizar para poder obter a moeda de número 100? O tempo todo o pajem falava em voz alta, sozinho…Estava disposto a trabalhar duro até conseguir. Depois, quem sabe, não precisaria mais trabalhar… com 100 moedas de ouro ninguém precisa trabalhar. Finalizou os cálculos. Se trabalhasse e economizasse seu salário e mais algum extra que recebesse, em 11 ou 12 anos conseguiria o necessário para comprar a última moeda.” Mas 12 anos é tempo demais… Se eu pedisse à minha esposa que procurasse um emprego no vilarejo, e se eu mesmo trabalhasse à noite, em 7 anos conseguiríamos” – concluiu depois de refazer os cálculos.

“Mesmo sendo muito tempo, é isso o que teremos que fazer…”

O Rei e o sábio voltaram ao Palácio. Finalmente o pajem havia entrado para o Círculo dos 99!!! Durante os meses seguintes, o pajem seguiu seus planos conforme havia decidido naquela noite. Numa manhã, entrou nos aposentos reais com passos fortes, batendo nas portas, rangendo dentes e bufando com todo o mau humor típico dos últimos tempos…

-O que lhe acontece, pajem? – perguntou o Rei de bom grado.

-Nada, não acontece nada…

-Antigamente, não faz muito, você ria e cantava o tempo todo…

-Faço ou não o meu trabalho? O que Vossa Alteza esperava? Que além de pajem sou obrigado a estar sempre bem por que assim o deseja?

Não se passou muito e o Rei despediu o seu pajem, afinal, não era nada agradável para um Rei triste ter um pajem mau humorado o tempo todo…

Você, Eu e todos ao redor fomos educados nessa psicologia: sempre falta algo para estarmos completos, e somente completos podemos gozar do que temos. Portanto, nos ensinaram que a Felicidade deve esperar até estar completa com aquilo que falta. E como sempre falta algo, a idéia volta ao início e nunca se pode desfrutar plenamente da vida.

Mas, o que aconteceria se a Iluminação chegasse às nossas vidas e nos déssemos conta, assim, de repente, que nossas 99 moedas são os nossos 100%? Que nada nos faz falta? Que ninguém tomou aquilo que é nosso? Que não se é mais feliz por ter 100 e não 99 moedas? Que tudo é uma armadilha posta à nossa frente para que estejamos sempre cansados, mau humorados, desanimados, infelizes? Uma armadilha que nos faz empurrar cada vez mais e ainda assim tudo continue igual… eternamente iguais e insatisfeitos….

Quantas coisas mudariam se pudéssemos desfrutar de nosso tesouro tal como é! Se este é o seu problema, a solução para sua vida está em saber valorizar o que você tem ao seu redor, e não lamentar-se por aquilo que não tem ou que poderia ter..

Autor Desconhecido

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