Reflexão

Mãe diz estar “orgulhosa” do filho por bater no valentão da classe

Laura Mazza é uma mãe australiana que dividiu opiniões nas mídias sociais após compartilhar um episódio que aconteceu com Luca, seu filho de 6 anos. O menino era importunado por um coleguinha e, segundo a mãe, a professora da criança nada fazia para resolver a situação:

“Ele disse que a professora não acreditou nele porque a criança sempre finge estar magoada” explicou Laura.

Cansado de ser importunado Luca decidiu revidar a agressão do outro garoto.

“Ele (Luca) me disse que outro menino estava implicando com ele e, quando ele disse para parar, empurrou-o para fora do parquinho e saiu correndo. E eu perguntei a ele: ok, então o que você fez? Ele disse: Eu o persegui e dei um soco na cara dele para que ele soubesse que nunca mais deveria me intimidar. Eu sabia que o professor não faria nada, então tive que impedi-lo de me intimidar.”

A mãe relatou que agradeceu ao filho por ser honesto e conversou com ele sobre diferentes formas de solucionar este problema sem o uso da violência. Porém, a grande polêmica surgiu quando Laura disse se sentir orgulhosa da atitude do filho.

“Mas eu estava orgulhosa? Sim, um pouco. Sei que violência não é a resposta, mas também sei que, quando se trata de agressores, você precisa enfrentá-los. Estou feliz que ele fez. Estou triste por não estar lá para protegê-lo e por ele ter sido decepcionado pelos adultos, mas estou feliz por ele ter se defendido, porque, como adulto, essa ainda é uma das coisas mais difíceis de fazer. Quero que meus filhos saibam que o bandido não vence.”

A mãe ainda explicou saber das imperfeições dos filhos mas que agressões gratuitas não são do temperamento do seu menino.

“Não acho que meus filhos sejam anjos ou crianças que não fazem nada de errado, mas quando se trata de meu filho, sei que ele não é o tipo de criança que bate em alguém aleatoriamente ou intimida alguém. Ele é doce por natureza. Nos 6 anos que o conheço, nunca o testemunhei socar alguém sem ser provocado. Se você me dissesse que era minha filha, bem, isso é outra história.”

Laura concluiu seu relato convidando as pessoas a darem opiniões sobre seu relato e muita gente aceitou o convite. As opiniões das pessoas se dividiram:

“Fico feliz que seu filho tenha força e apoio para distinguir o certo do errado e defender o que é certo e verdadeiro” comentou um usuário.

“Desculpe, mas sou o único que acha que você aceitou a violência como solução. Se alguém não ouvir, você deve bater nele? Se alguém te machucou e você não sabe como essa pessoa lidou com isso, você deveria bater nela?” comentou outro usuário.

E você, qual a sua opinião?

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