Reflexão

3 Truques Psicológicos para ter uma Autoconfiança inabalável

Acreditar em si mesmo é um desafio para muitas pessoas, afinal a risada que escutamos na infância dos colegas na escola ao fazer uma “pergunta boba” ecoa na nossa mente.

Além disso, temos a tendência de focar nos aspectos negativos e deixar de lado as qualidades, consequentemente diminuindo a autoconfiança.

Mas acredite: com pequenas atitudes é possível mudar essa situação e aumentar a fé em si próprio. Comece agora mesmo com essas 3 dicas:

1) Pare de se comparar com os outros

Cada pessoa percorre um caminho único em busca do seu lugar ao sol.

Por exemplo, a atriz Natalie Portman, chegou ao estrelato com apenas 11 anos, no filme O Profissional.

Já o ator Morgan Freeman só teve seu talento reconhecido internacionalmente pelo seu papel em Armação Perigosa, quando foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante já com 50 anos.

No entanto, insistimos em comparar a nossa jornada com as de outras pessoas e isso tem um porquê: a comparação é um processo natural do ser humano.

Segundo o conceito Teoria da Comparação Social escrito pelo psicólogo nova-iorquino Leon Festinger, a comparação é fundamental para a construção do nosso autoconceito, a ideia que temos sobre nós mesmos.

De acordo com esta teoria, usamos a comparação para avaliar as nossas opiniões e habilidades. Para isso, temos 3 padrões: superiores, inferiores e similares. O problema é que o nosso cérebro (para poupar tempo e energia), escolhe o padrão superior automaticamente.

Por exemplo: uma mulher que deseja emagrecer, para se “incentivar” passa a seguir uma “blogueira fit” que posta diariamente stories na academia com um corpo sarado. Mas o que essa mulher não sabe, é que na verdade está dando um tiro no pé.

Esquecemos que essa pessoa tem isso como profissão, logo conta com uma rotina mais regrada para exercícios e cuidados com a alimentação.

Fora a equipe com personal trainer, esteticista e nutricionista. E ainda nem falamos dos filtros e efeitos disponíveis nos aplicativos.

São essas comparações irreais que prejudicam a autoconfiança, pois causam um sentimento de inferioridade.

2) Se sinta no direito de errar

Sentir medo no geral é algo positivo, o medo nos ajuda a agir com mais cautela e evitar situações de perigo, no entanto, o medo em excesso é prejudicial a nossa autoconfiança.

É lógico que para começar algo novo temos que planejar, organizar e avaliar, mas se privar de arriscar por insegurança nos coloca numa falsa posição de conforto, que só nos deixa fracos e acuados.

Ao se arriscar você cria uma “casca-grossa” minimizando sofrimentos futuros e fortalecendo a autoconfiança.

É como andar de montanha-russa: na primeira vez você saí do brinquedo com as pernas tremendo mas na terceira vez nem lembra mais do porque tinha medo.Para transformar o medo de errar em coragem e paixão você deve começar com coisas simples.

Por exemplo, se você tem medo de altura, comece olhando pela janela do primeiro andar, depois que adquirir segurança passe para o segundo e assim por diante.

3) Faça da sua mente a sua melhor amiga

Passar o dia na companhia de pensamentos negativos é extremamente tóxico.

Imagine que você vai passar um fim de semana na praia, mas quando chega a casa está empoeirada, cheirando a mofo e por mais que você esteja cansada precisa abrir as janelas e limpar o ambiente, se não o passeio relaxante já era.

Assim também acontece com a sua vida, os pensamentos ruins ficam “mofando” na sua mente e se você não limpar estes pensamentos eles irão arruinar os bons momentos e piorar os maus.

Um estudo feito pela Universidade de Stanford nos Estados Unidos concluiu que meia hora de pensamentos negativos por dia prejudica o funcionamento do cérebro.

Isso acontece porque a negatividade afeta os neurônios do hipocampo, área responsável pelo aprendizado e pela memória.

Para evitar pensamentos ruins a solução é cultivar pensamentos positivos.

A estratégia para isso é óbvia: ficar o mais longe possível de tudo o que te bota para baixo. Por exemplo: sabe aquela tia que reclama de tudo, da vida, dos filhos, do casamento, da saúde…?

Então, o melhor é manter distância.

Também, o consumo exagerado de notícias sobre tragédias e desastres faz o mesmo efeito que a sua tia mala sem alça.

Foque na solução, não no problema

Eu mesmo tenho que me policiar bastante neste sentido, pois quando vejo uma situação atípica, já penso nos mil problemas que podem vir dela.
Por exemplo: quando sinto alguma dor ou desconforto estranho, vou correndo na internet saber o que é.

E eu não estou sozinha, segundo o Google 1 em cada 20 pesquisas na plataforma estão relacionadas a saúde.

O que além de não ser eficaz, já que o Google não é formado em medicina, cria uma ansiedade desnecessária, com resultados catastróficos. Como uma pesquisa sobre dor de cabeça que pode te levar a acreditar que você tem um tumor cerebral.

Vale destacar que além de prejudicar a sua autoconfiança, pensamentos negativos estão atrelados a transtornos mentais como distimia.
Se esses pensamentos forem frequentes, procure ajuda profissional.

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Fontes:
https://www.genta.com.br/comparacao-nao/
https://www.saravilabril.com/post/3-coisas-que-podem-estar-a-impedir-a-tua-autoconfian%C3%A7a
https://www.scirp.org/(S(351jmbntvnsjt1aadkposzje))/journal/paperinformation.aspx?paperid=69884
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/reclamar-demais-faz-mal-ao-cerebro-2q29xj9c0hdfqqon0svounqz8/
https://australia.googleblog.com/2017/02/a-remedy-for-your-health-related.html


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Autora
Lúcia Pego dos Santos

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