Reflexão

4 mudanças radicais que transformaram a minha vida

Na vida são pequenas atitudes que fazem toda a diferença. A gente aprende que para viver melhor precisa de muita coisa mas, para mim, essa melhoria nasceu da mudança dos meus próprios comportamentos. Compartilho com você 4 mudanças que fiz e transformaram a minha vida radicalmente:

1. Alimentação

Esta foi a primeira mudança radical na minha vida. Antes disso a minha alimentação não era ruim, era péssima e provavelmente pior que a sua. Eu sou viciada em açúcar e chegava a almoçar somente sobremesas, depois eu vivia cansada e deprimida e não sabia o motivo. Tinha alergias na pele, dores de cabeça, dor no corpo, depressão e nunca me dava conta de que os alimentos influenciam em todo o nosso corpo, inclusive no cérebro e, portanto, no humor e disposição.

Desde 2016 mantenho uma alimentação regrada, com pouco açúcar, carboidratos e industrializados. Passei a comer comida de verdade e essa atitude começou a mudança na minha vida. Porque saúde não é tanto sobre o que você come, mas o que você não come, os venenos que você evita de colocar para dentro do organismo. Mesmo em poucas doses os alimentos de baixa qualidade vão deteriorando o organismo a longo prazo e roubando a sua disposição. Por que pagar este preço apenas por um prazer imediato? É a mesma lógica de um usuário de drogas.

Mudar a alimentação me deu energia para fazer as outras 3 mudanças.

2. Organização

Organizar objetos é uma boa ação mas não é só deste tipo de organização que eu estou falando, e sim organizar as tarefas, contas, objetivos, pensamentos e rotinas. Para ter mais controle do tempo, evitar erros, ganhar tempo livre, automatizar ações e fazer menos esforço é preciso um plano de organização e planejamento. E para ter certeza de que o plano é bom, você tem que anota-lo, revisa-lo e aprimora-lo. Mas te falo a verdade, no início o meu plano de rotina era um lixo e foi ficando bom só com o tempo.

E se você acha que não é capaz de ser alguém organizado saiba que eu era a pessoa mais desorganizada que você poderia imaginar. Quando criança meu quarto abria as portas para o caos, meu guarda-roupa era um emaranhado de roupas emboladas e tralhas espalhadas “decoravam” o ambiente. Não tinha regra e nem rotina. Mas decidi fazer diferente. Errei várias vezes, demorei para desenvolver meu sistema e hoje até as outras pessoas me vêem como alguém extremamente organizada. Essa mudança me deu mais controle da minha vida.

Aproveite para ler: Organização Pessoal: Como começarE não se preocupe! O link irá abrir em nova janela, para não atrapalhar sua leitura ?

3. Ouvir as pessoas

Eu era carente e falava como uma metralhadora, a ponto das pessoas nem entenderem direito o que eu queria dizer. Falava e, quando ouvia os outros, nunca prestava muito a atenção. Queria que me ouvissem mas não ouvia ninguém. Em uma discussão escutava a pessoa com a intenção de rebater e não com a real vontade de entender o que ela dizia. Como você pode imaginar, eu tinha diversas dificuldades de relacionamento.

Esta foi a terceira mudança radical na minha vida: alterei a dinâmica social. Me eduquei a ouvir os outros, dar a minha atenção, tentar entender o que dizem ao invés de julgar. Comecei a aprender muito com as pessoas e em assuntos diferentes. Hoje, ao debater idéias, minhas discussões costumam terminar numa boa. Convivo em harmonia com pessoas que pensam totalmente diferente de mim. Somos seres sociais e manter um relacionamento saudável com as pessoas é fundamental.

4. Tomar minhas próprias decisões e arcar com as consequências

Por fim, descobri que eu tinha medo de tomar minhas decisões então, ia atrás no que os outros diziam. Quando eu decidia alguma coisa e outra pessoa tinha uma visão diferente da minha, normalmente sentia insegurança e me deixava contaminar. Depois, quando as coisas davam errado, ficava com o pensamento “eu queria fazer diferente mas fui atrás do fulano”. Terceirizava a responsabilidade. Vejo esse comportamento na maioria das pessoas.

Isso acontece porque temos medo de errar, de nos responsabilizar por esses erros e assumir as consequências. O problema é que mesmo você se deixando levar pela opinião dos outros, você terá que assumir as consequências do mesmo jeito. Você pode até pensar que a culpa é do outro mas não é, a responsabilidade continua sendo sua porque é você quem decide.

Ainda consulto opiniões e ouço conselhos mas, ao invés de ficar insegura porque outra pessoa pensa diferente, raciocino friamente se o que ela está dizendo tem lógica. Mas quem decide sou eu. Assumir esta responsabilidade me ajudou a tomar decisões muito melhores do que eu tomava anteriormente e mesmo errando, aprendo.


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